Para resgatar e promover a cultura fotográfica de Planaltina de
Goiás, o fotógrafo e jornalista João Paulo Curado, morador de
Planaltina há mais de 35 anos, produziu e publicou nas Redes
Sociais, em setembro do ano passado, o documentário com mais de mil
e duzentas imagens, “O Retrato de Planaltina”, que contou uma
história atual da cidade revelada de vários ângulos, com fotos
comparativas do início da década de 80, tiradas pelo seu pai,
Jerson Curado, que revelaram alguns de seus aspectos sociais,
econômicos, humanos, físicos e geográficos. E além do mais O
Retrato de Planaltina eterniza a cidade num contexto histórico
Além do mais este documentário serve de instrumento para estudo e
pesquisas nas áreas de comunicação social, sobretudo a fotografia.
E foi com bastante desgaste físico e psicológico, que ao final de
três anos fotografando publiquei, sem apoio financeiro, a obra “O
Retrato de Planaltina”, que caiu nas redes sociais com
enorme índice de aceitação – recebi várias opiniões para
realizar exposições fotográficas, publicações em revistas e tudo
mais. E vou sim, promover a primeira exposição fotográfica
utilizando fotos de “O Retrato de Planaltina”.
Ainda não tenho data marcada, mas o pré-projeto já está pronto e
quero contar com o apoio da cidade, não só financeiro, mas também
a participação do público no evento.
E finalmente agora, com a criação, a produção e publicação da
nossa revista “Requinte Fotografia”, tivemos a brilhante
iniciativa de mostrar nas páginas da revista um pouco de Planaltina
de Goiás. Este, na verdade, é primeiro passo para alavancar o
projeto da primeira exposição em nosso município.
Como todo trabalho inédito, Planaltina foi revelada cronológica com
fotos do nascer ao por do sol. As fotos iniciais do documentário
mostram logo a entrada da cidade pelo lado Sul como quem chega do
Distrito Federal, o Posto Rodoviário de Águas Emendadas CPRV, em
seguida as fotos revelam as belezas da natureza verdejante nas
proximidades da ponte do Rio Maranhão onde fica a divisa do Estado
de Goiás com o DF.
Com bastante grandeza, as imagens mostram a entrada da cidade com a
duplicação da saída sul passando pela Mercearia do Enoc, Posto de
Gasolina Itapuã. Do posto Itapuã a Feira Coberta as imagens
retratam um comércio fortalecido com lojas de destaque como a
Polyelle, Agitus Calçados, Novo Mundo, Fujioka, Star Móveis, Distak
Colchões, Papelaria Aliança, Ricardo Eletro, Americanas, Óticas
Requinth, Móveis Cometa, além de supermercados como o Goianão,
Hiperbox, panificadoras Líder, casas de autopeças, bancos como o
Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Itaú, sorveterias,
lanchonetes, distribuidoras de bebidas, lojas de roupas, postos de
gasolina e casas de materiais de construção.
Do alto ou de baixo, “O Retrato de Planaltina”
mostra a cidade em sua totalidade deixando-a gravada na história com
as marcas de um passado promissor protagonizado em sua grande maioria
por pioneiros que vieram de Minas Gerais, Seu Joaquim Gonçalves,
fundador de Planaltina Goiás, que com o advento de Brasília fez da
Fazenda Brasília, sua propriedade particular, a primeira sede
administrativa do município em meados de 1960 recebendo o nome de
“Brasilinha”.
Também contribuíram para este enorme crescimento os goianos,
gaúchos, e principalmente os nordestinos, que deixaram seus estados
para morar no Distrito Federal e nas cidades do Entorno como em
“Brasilinha”, em busca de trabalho, - e por aqui ficaram e a
cidade não para de crescer.