sexta-feira, 29 de maio de 2015

O RETRATO DE PLANALTINA I

CULTURA                      FOTOGRÁFICA

Para resgatar e promover a cultura fotográfica de Planaltina de Goiás, o fotógrafo e jornalista João Paulo Curado, morador de Planaltina há mais de 35 anos, produziu e publicou nas Redes Sociais, em setembro do ano passado, o documentário com mais de mil e duzentas imagens, “O Retrato de Planaltina”, que contou uma história atual da cidade revelada de vários ângulos, com fotos comparativas do início da década de 80, tiradas pelo seu pai, Jerson Curado, que revelaram alguns de seus aspectos sociais, econômicos, humanos, físicos e geográficos. E além do mais O Retrato de Planaltina eterniza a cidade num contexto histórico
Além do mais este documentário serve de instrumento para estudo e pesquisas nas áreas de comunicação social, sobretudo a fotografia.
E foi com bastante desgaste físico e psicológico, que ao final de três anos fotografando publiquei, sem apoio financeiro, a obra O Retrato de Planaltina”, que caiu nas redes sociais com enorme índice de aceitação – recebi várias opiniões para realizar exposições fotográficas, publicações em revistas e tudo mais. E vou sim, promover a primeira exposição fotográfica utilizando fotos de “O Retrato de Planaltina”.
Ainda não tenho data marcada, mas o pré-projeto já está pronto e quero contar com o apoio da cidade, não só financeiro, mas também a participação do público no evento.
E finalmente agora, com a criação, a produção e publicação da nossa revista “Requinte Fotografia”, tivemos a brilhante iniciativa de mostrar nas páginas da revista um pouco de Planaltina de Goiás. Este, na verdade, é primeiro passo para alavancar o projeto da primeira exposição em nosso município.
Como todo trabalho inédito, Planaltina foi revelada cronológica com fotos do nascer ao por do sol. As fotos iniciais do documentário mostram logo a entrada da cidade pelo lado Sul como quem chega do Distrito Federal, o Posto Rodoviário de Águas Emendadas CPRV, em seguida as fotos revelam as belezas da natureza verdejante nas proximidades da ponte do Rio Maranhão onde fica a divisa do Estado de Goiás com o DF.
Com bastante grandeza, as imagens mostram a entrada da cidade com a duplicação da saída sul passando pela Mercearia do Enoc, Posto de Gasolina Itapuã. Do posto Itapuã a Feira Coberta as imagens retratam um comércio fortalecido com lojas de destaque como a Polyelle, Agitus Calçados, Novo Mundo, Fujioka, Star Móveis, Distak Colchões, Papelaria Aliança, Ricardo Eletro, Americanas, Óticas Requinth, Móveis Cometa, além de supermercados como o Goianão, Hiperbox, panificadoras Líder, casas de autopeças, bancos como o Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco e Itaú, sorveterias, lanchonetes, distribuidoras de bebidas, lojas de roupas, postos de gasolina e casas de materiais de construção.
Do alto ou de baixo, O Retrato de Planaltina mostra a cidade em sua totalidade deixando-a gravada na história com as marcas de um passado promissor protagonizado em sua grande maioria por pioneiros que vieram de Minas Gerais, Seu Joaquim Gonçalves, fundador de Planaltina Goiás, que com o advento de Brasília fez da Fazenda Brasília, sua propriedade particular, a primeira sede administrativa do município em meados de 1960 recebendo o nome de “Brasilinha”.
Também contribuíram para este enorme crescimento os goianos, gaúchos, e principalmente os nordestinos, que deixaram seus estados para morar no Distrito Federal e nas cidades do Entorno como em “Brasilinha”, em busca de trabalho, - e por aqui ficaram e a cidade não para de crescer.